sexta-feira, 19 de junho de 2015

Café com Prosa: Pós-modernismo
Nasce na década de 30 no auge da arte no século XX, em que faz críticas aos relatos iluministas na figura do herói da liberdade do conhecimento, apostando nos pequenos relatos e afirmando que todos os conhecimentos são relatos que não precisam de comprovação, são autolegitimadores. O pós-modernismo fez parte de várias discussões sobre diferentes temas, em que se partilhava de diferentes perspectivas sobre os temas discutidos. O pós-modernismo é basicamente a crítica da crítica, ou pós-crítica. Lembro-me que em um momento da palestra no “Café com Prosa”, o filósofo convidado nos deu um exemplo sobre o pós-modernismo, ou “crítica da crítica”, e ele nos fala da época em que o ditador Hitler comandava a Alemanha. O convidado fala da idéia de Hitler de “purificar” a nação alemã, exterminando os judeus e pessoas de outras etnias. Logo após o exemplo, o pensador nos fala do seu pensamento pós-moderno, em que faz uma crítica ao pensamento do ditador alemão. O Dr. Robson nos evidencia o conflito entre seu pensamento e o de Hilter, pois o ditador era contra o multiculturalismo e acreditava que apenas os arianos eram de uma raça pura e superior. Já Robson é a favor do multiculturalismo, a riqueza cultural evidenciada, as miscigenações e etc. Ele também nos diz que uma cultura rica não é aquela que exclui indivíduos, mas que aceita, e justamente por isso, Hitler claramente não estava interessado em uma nação culturalmente diversificada, pois o mesmo excluía indivíduos que não consideravam dignos de participarem da sociedade alemã. Até hoje vemos discursos pós-modernos por aí, sejam em redes sociais, jornais ou até mesmo em nossas escolas. O Pós-modernismo abrange críticas sobre a filosofia das diferenças, estudos feministas e de gênero, estudos multiculturalistas, pós-colonialistas, étnicos, ideológicos etc, ou seja, o discurso pós-moderno faz parte do nosso cotidiano, da nossa vida, é através dele que evidenciamos nossos pensamentos ou críticas, e é através dele que podemos ser pessoas menos alienadas e que anseiam mais pelo conhecimento.


João Wesley Candeias Lazarini

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