sábado, 6 de junho de 2015

Crítica Pós-modernista.


O pós-modernismo é uma expressão que surgiu no âmbito da arte na década de 1930. Mas ouve uma migração da categoria estética para o campo filosófico, e histórico no final dos anos de 1970, tendo um intervalo em torno de um de quarenta anos para que esse termo pós-modernismo, não ficasse mais centrado somente no campo da arte, e ganhasse uma categoria filosófica histórica, tendo um marco, um livro chamado, “o pós-moderno”  publicado por Jean-François Lyotard, filosofo francês, dando o pontapé inicial ao pós moderno.
De todo os pressupostos sobre discutidos, um dos pontos mais interessantes, seria a questão da verdade absoluta. Ou seja, nenhuma verdade é absoluta, destacando então os jogos e linguagens, os arranjos linguísticos. Cada grupo, comunidade, sociedade, tem as sua narrativa criando o seu mundo, a sua linguagem, que o diferencia do outro. Sendo assim considerados os “jogos de linguagens” e são esses jogos que constroem o mundo. Diante disso se podem ter várias interpretações de acordo com cada grupo, e assim cada um tem a sua própria verdade, a sua particularidade, considerando todas verdades. Nenhum grupo se sobressai sobre o outro, todas as interpretações são válidas e são legítimas, porque todos os grupos constroem as suas regras e manifestações culturais. Havendo um relativismo e uma pluralização não só de mundos, mas como também de linguagens. Essa é a máxima do pós-moderno, que foram se disseminando até chegar ao campo da filosofia.
Contudo, analisando o pós-modernismo de forma geral. Tendo em vista todos os pontos que os constroem, principalmente nos dias de hoje, torna-se extremamente difícil se posicionar como um pós-modernista. Tornando uma questão de extremo respeito, pois aceitar a verdade do “outro” como total e absoluta, não é tarefa fácil. A aceitação do contrario, mais difícil ainda.

Nonimar Fernandes e Vagner Luis.

4 comentários:

  1. Cada um tem responsabilidade sobre o que diz, mas as interpretações ficam a cargo de quem ouve, não importando o quão clara a mensagem tenha sido, e isso deve ser respeitado, pois os entendimentos são relacionados a vivência de cada indivíduo, que é singular na forma de pensar, agir e se portar, porque não existe padrão para as ações, algo absoluto, todos posicionamentos são consideráveis, pensando no histórico que os provém. Contudo, acho bem viável não aceitar qualquer interpretação. Um sábio ditado popular que diz: "Sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende!".

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