segunda-feira, 27 de abril de 2015

IDEIAS FILOSÓFICAS AO CONHECIMENTO E CONSCIÊNCIA CORPORAIS

“Não se sabe o que pode o corpo.” (Spinoza)
Diante dessa frase surgem indagações: Até onde temos capacidade de explorar o nosso corpo? Qual é o nosso limite?
O corpo em sua amplitude se mostra cada dia mais capaz de ultrapassar barreiras. O ser humano é surpreendido consigo mesmo e, por isso, não é capaz de determinar “o que pode ou não o corpo”. Já Descartes diz que a mente é a substância pensante e o corpo é a substância extensa. Um não funciona sem o outro, a mente pensa e o corpo realiza, são estruturas dependentes. Segundo Rousseau, a mente conduz o corpo, porém, as influências da sociedade sobre o indivíduo determinam seus comportamentos, pois de acordo com ele “o homem nasce bom, a sociedade o corrompe”. Nós seres humanos somos livres para fazer o que quisermos, mas somos reféns das consequências de nossos atos. Por isso, para manter o bem-estar da vida em sociedade, vale do bom senso, respeitando a individualidade de cada um, para estabelecer um bom convívio em coletivo. 

Carla Laís 
Stéfany

domingo, 26 de abril de 2015

DESCARTES, SPINOZA E ROUSSEAU

Os filósofos apresentam seus pensamentos um desses é René Descartes que defendia que a razão, alegando que somente por meio de um pensamento racional é possível se chegar a uma verdade indubitável. Porém a única certeza que Descartes chegou, foi a da existência do pensamento, ou seja, você só existe por que pensa é nisso que ele defendia quando estabeleceu uma das suas maiores filosofias “penso,logo existo”. Agora eu pergunto, existe pensamento sem um corpo?
Spinoza acreditava que Deus está na natureza e que Deus era a engrenagem que movia o Universo, ou seja, nada existe fora de Deus, e tudo que existe é uma forma de Deus. O Deus do Spinoza é um conjunto infinito de que tudo existe a ele, é uma forma totalmente diferente do que vemos a Deus. 
Rousseau ele afirmava que o homem nasce puro, mas a sociedade o corrompe, quando nascemos somos puros e ingênuos não temos maldades mesmos quando vemos hoje em dia uma criança dançando com movimentos sexuais, ela não tem a maldade que adulto tem, ela faz sem saber por sua pureza, mas com a vida em sociedade essa pureza é destruída, nisso a pessoa é ensinada a tirar vantagens de qualquer situação, é ensina a malicia para sobressair, quem nunca cortou fila? Isso faz parte da sociedade que nos corrompeu.


Hudson Alves Machado
Vinicius Fornaciari

sábado, 25 de abril de 2015

Descartes, Spinoza e Rousseau

Os filósofos levantam em suas teorias hipóteses que nos faz pensar sobre o que somos, sobre nossas origens. Spinoza, por exemplo, fala que não temos conhecimento do que nosso corpo é capaz, e que corpo e alma são partes separadas, será isso realmente possível? Ele acredita que o homem nasce bom e o que influencia em seu comportamento para o bom ou mau é a sociedade onde ele vive, onde o meio justifica o fim. Rousseau vem nessa mesma linha de pensamento, em que o homem nasce bom e o que torna ruim é a sociedade, as pessoas que o cercam, ele também ressalta que devemos seguir nossas emoções. Será então que não temos total controle do que somos?
Já Descarte fala do conhecimento, na qual nós nascemos com ideias já formadas e conforme passa o tempo vamos aprimorando. Ele fala também que o corpo tem a mesma dignidade e natureza que a mente, sendo ela a substância pensante e ele a substancia extensa. A ação em conjunto dessas unidades do ser, definirão as nossas singularidades juntamente com os fatores externos, extremamente impactantes na construção em especial do caráter. Então o que julga certo segundo esses filósofos? Se o meio em que vivemos influencia tanto assim, onde foi que a humanidade errou?    

Bruno Cabidelli
Jean Chagas



Descartes, Spinoza e Rousseau.

No teatro apresentado, tivemos a oportunidade de conhecer o pensamento de três grandes filósofos, sendo eles Descartes, Spinoza e Rousseau.
Sobre Descartes, ele defendia que a razão e o juízo são as únicas coisas que diferenciam os homens dos animais. Ou seja, o mesmo defendia a racionalidade e o pensamento crítico das pessoas. E em relação à religião ele era um pensador bastante radical com suas ideias e pensamentos árduos ao assunto, como "O homem é livre, pode dizer sim ou não às ordens de Deus" e o mesmo defende que só se deve considerar algo como verdadeiramente existente caso possa ser comprovada  a sua existência. Logo surge uma pergunta, o que é mais importante, provar para acreditar ou acreditar para provar?
Já Spinoza defendia que cada corpo tem uma alma, como cada alma tem um corpo; este corpo constituiria o conteúdo fundamental do conhecimento da alma, a saber que: a cada modo de ser e de operar na extensão corresponde um modo de ser e de operar o pensamento. E também que as pessoas nascem boas, porém, a sociedade em que elas vivem é que acabam influenciando em suas decisões finais, deixando-as boas ou ruins.
E por último, o Rousseau, que tem como essência a crença de que o homem é bom naturalmente, embora esteja sempre sob o julgo da vida em sociedade, a qual o predispõe à depravação. Para ele, o homem e o cidadão são condições paradoxais na natureza humana, pois é reflexo das incoerências que se instauram  na relação do ser humano como o grupo social, que inevitavelmente o corrompe.

Ediely Loureiro
Luan Gomes

Assuntos a Cerca da Última Aula de Filosofia

A partir das ideias de Descartes trago neste primeiro parágrafo minhas reflexões sobre corpo e mente. Pensamos que o corpo tem equivalência à mente, à medida que ambos tem seus próprios substratos formadores, porém a construção do ser se dará com a união dos mesmos para formá-lo, construção que se faz possível através do exercício, da prática mental e corporal, independente do campo do estudo.

Spinoza nos faz pensar que talvez o homem não tenha conhecimento suficiente sobre seu corpo ou sua mente. Isso nos remete a ações absurdas praticadas pelos homens ao redor do mundo. Então como seria o mundo, ou melhor, como seriam os homens se tivéssemos tal consciência?

O parágrafo acima nos leva a reações mentais em cadeia, isto é, pensamentos, que nos rementem a conceito de liberdade e sua possibilidades. Quando fomos incitados pelo professor a escrever a respeito de uma frase de Rousseau, a primeira interpretação que logo nos vem à tona é a de que apesar de sermos livres, nossas ações devem ter um limite para buscar um senso comum, para que a vida em sociedade possa ser possível.

Pensamos que a coletividade deva se limitar as ações e não aos pensamentos, os problemas cotidianos da vida surgem de forma única em sua pluralidade de possibilidades, que só serão resolvidos pelos pensamentos amorfos, que se destacam do pensamento homogêneo sonhado por Rousseau.

H. Andreu
Elder Moura
Acerca de Rousseau, Spinoza e Descartes

A idéia de que o homem é bom, ou nasce bom, nos fazem discordar de Rousseau. Para nós, o homem nasce mal, ele sempre terá tendência a depravação. Um dos cinco pontos do calvinismo(TULIP), a Depravação Total, diz que com a queda de Adão, toda a raça humana é afetada, toda a humanidade encontra-se morta em delitos e pecados. O homem é incapaz de salvar a si mesmo. Assim, as gerações vindouras de adão nasceram todas em pecado, porque até então, no Jardim do Éden, o pecado não existia, mas por causa de Adão e Eva, o pecado passou a existir e se fez parte de gerações por gerações até os dias de hoje. Vale ressaltar também que o meio em que o homem vive o corrompe sim, mas não por culpa do seu meio, e sim pela questão do homem estar sempre intencionado a ser depravado. Seguindo essa linha, encaixamos o pensamento de Spinoza, esse que dizia que Deus é um ser soberano e inquestionável, que não necessita de nós, mas dependemos dele. Acreditamos na idéia de Spinoza que diz que só vamos nos conhecer de fato quando também tivermos ciência da natureza, a essência do objeto ou da sua causa mais próxima. De fato, o homem só se conhece quando ele também tem conhecimento das coisas que o rodeiam, e quanto mais conhecimento ele obter da natureza em que convive, mais identidade própria ele irá adquirir. Descartes nos diz que o corpo tem a mesma dignidade e natureza que a mente, e que a mente é a substância pensante e o corpo a substância extensa. Cremos que ambos são dependentes um do outro, sem a mente o corpo não funciona, sem o corpo a mente não tem utilidade. O pensamento leva a ação.

João Wesley Lazarini
Vinicius Schultz

Tudo não passa de uma questão de bom senso

Levando em consideração um dos pensamentos de Descartes, onde ele afirma que o corpo tem a mesma dignidade e natureza que a mente, sendo ela a substância pensante e ele a substancia extensa, podemos deduzir que o corpo é apenas um sustento para a mente, pois este não pensa. A mente faz com que o corpo haja e dessa forma um necessita do outro. Ou seria o corpo uma extensão da alma? Isso, não se sabe, pois como afirma Spinoza, “Não se sabe o que pode o corpo”. Será isso, pelo fato de não se saber também o que pensa a mente? Afinal, não se pode saber do pensamento de ninguém, a não ser o seu próprio, ou que a pessoa o diga, então por este motivo, não se sabe o que pode o corpo e muito menos a mente.
Outro ponto importante, é que seu próprio corpo te limita a certas ações, mas se não houver ninguém para lhe dizer que algo é impossível de ser realizado pelo seu corpo, então certamente você pode tornar possível o ato. E este pensamento nos leva a ideia de outro filósofo: Rousseau ao inferir sobre liberdade como valor supremo do ser humano, nos leva a pensar que não se pode ser totalmente livre vivendo em sociedade, pois para garantir o bem-estar e segurança do próprio indivíduo, do seu corpo e da sociedade onde vive, é essencial que a liberdade natural do homem seja limitada. 
A limitação de nossos atos depende de algo chamado ética, que por sua vez trata de assuntos morais, mas até onde devemos ser éticos? Vale a pena perder sua liberdade apenas para mostrar à sociedade que você é um indivíduo padrão e, portanto, segue as normas da ética?
Dessa forma, podemos concluir que deve haver um equilíbrio na execução de todos os nossos atos. Afinal, a vida em si é feita de limites, que podem ser ultrapassados ou apenas aceitados, levando em consideração o bom senso de cada um.

Estéfane H. Krause

Isabele Ohneszorge
Descartes, Spinoza e Rousseau


Cada atividade tem suas características, e por isso a mente reflete o seu corpo, como por exemplo, aulas de danças apresentam diversas expressões corporais como tristeza, alegria e autoestima, isso pode também ser no nosso dia a dia, pois muitas vezes estamos com algumas dessas características, demonstra vários aspectos da nossa personalidade.
Quando agimos com muitos entusiasmos o nosso corpo não respeita o que nossa mente sugere ou tem a propor, isso nos excedeu muitas vezes, mas a pessoa precisa amadurecer e conter todo esse entusiasmo, para conseguir controlar a mente, por isso ele deve possuir controle total sobre o corpo, mente, e seus impulsos.
Aqui no Brasil só criando novas leis e dando um incentivo maior para educação, e criando leis para maior segurança das pessoas e incentivar o lazer para as pessoas, as leis devem ser mais severas sim, mas com cuidado para não limitar a liberdade do ser humano, mas devemos pensar que todos nos temos deveres e direitos, mas quase sempre não conseguimos expresso o que estamos sentido por falta de oportunidade.
Muitas vezes pensamos ou refletimos chegar ao limite do nosso corpo é loucura? Modo de viver talvez? Teria vontade de experimentar para ver como seria sua reação? Criticar o próximo por fazer essa escolha de vida?
Isso nos faz refletir sobre algumas atitudes nossa, ter senso critico sobre ate mesmo seu ponto de vista as vezes fala sem pensar, aqui pode trazer prazer a sua vida.


Ailton Silva
Jocélio Silva
Willian Fernandes

Idéias Filosóficas

Filosofando

O homem é um ser em evolução, e que vive numa constante disputa entre o certo e o errado, mais o que seria mesmo o correto a se pensar? Em que acreditar? Será que existe uma resposta correta? Alguns filósofos nos da uma ideia através de seus pensamentos e nos ajuda atracar um caminho nesse mar de perguntas sem resposta.
Um desses filósofos é René Descartes matemático e físico acreditava apenas na razão, desenvolveu o método cartesiano, defende que só se deve considerar algo verdadeiro quando se pode confirmar a sua existência, e diz que você tem que descartar tudo o que não pode ser provado, Já o filosofo Spinoza foi excomungado pela igreja por questiona, pois a igreja não aceitava esse tipo de comportamento, e que apenas aceitasse o que ela dizia, Spinoza acredita que Deus está na natureza e que Deus era a engrenagem que movia o Universo, ou seja, nada existe fora de Deus, e tudo que existe é uma forma de Deus. Rousseau defende a ideia de que temos que agir pela emoção, acredita que o ser humano nasce bom, quem o muda é a sociedade, e que a desigualdade social priva o homem da liberdade.
O que será que faz mais sentido? Como temos que agir? Qual linha de raciocínio é melhor para seguirmos. Com certeza essa dependera da crença de cada um.


Ivani Dias
Elvis Castello



sexta-feira, 24 de abril de 2015

DRAMATIZAÇÃO - Descartes, Spinoza e Rousseau.

Esses 3 filósofos se enquadram na Filosofia Moderna, ao qual estão voltados a mentalidade racionalista, cujos princípios são levados a pensar um pouco mais sobre a autoridade da igreja, pois eram pensadores que se colocavam a oposição dessa autoridade.
Falando um pouco sobre eles para assim entendermos essa linha de raciocínio começaremos com o René Descartes que defendia a ideia que tudo tem uma razão/explicação.
Se temos um corpo como algo que nos move para levarmos aonde queremos ir, com ele fazemos e realizamos as vontades e desejos ao qual é criado através de nossa mente, nosso pensamento está ligado ao nosso corpo.
Spinoza veio logo após Descartes com o pensamento de que a razão e a emoção estão interligadas através do seu conhecimento. O nosso corpo é como uma máquina ativa, para produzir coisas que ao agir acaba nos surpreendendo. Pois do que vale termos um corpo, se o que acontece em nós ou fora de nós não depende do nosso poder ?
Já Rousseau tem a ideia oposta de Descartes e de Spinoza, ao qual, ele defende a ação pela emoção. Levando a pensar que tudo muda a partir do momento que o homem tem sua liberdade e entra em contato com a sociedade. Pois ele acredita que o homem nasce bom e a sociedade que o destrói.
Agora que deixei um pouco mais claro a respeito dos filósofos, nos resta apenas uma dúvida, qual dele tem razão diante de uma situação? Eu devo agir pela razão, emoção ou impulso ? Até que ponto somos levados a acreditar que nossa mente está separada do corpo ou vice versa ?
Somo seres humanos capazes de ir e vim , pensar ou agir da maneira que quisermos. Então resta apenas para nós agirmos da maneira correta, pensando primeiramente, pois tudo tem uma explicação.

Juliana Rocha 
Jéssica Ribeiro

Ideias Filosóficas dos pensadores: Descartes, Spinoza e Rousseau.


Tudo o que somos e pensamos devemos a natureza, o homem já nasce com ideias e conhecimentos formados e no decorrer da vida vamos aprimorando-as. O corpo é fruto desse conhecimento, no qual, podemos relacioná-lo com a mente, pelo fato de já termos nossas ideias e nossa consciência formada.
Nosso corpo é conduzido por nossa mente através das expectativas adquiridas ao longo de nossa vida, que com o passar do tempo vamos adquirindo mais experiências, Descartes acreditava basicamente nesses conceitos.
Já Spinoza defendia que nós humanos não sabemos do que nosso corpo é capaz, pois as pessoas nascem boas, e o que as diferencia são as influências de vida e os fatos cotidianos. Portanto, o meio interfere diretamente na construção pessoal do ser humano, o lugar onde ele vive e as pessoas que o cercam são os fatores que influenciam no caráter do indivíduo, tornando-o assim, bom ou ruim. Acredita-se que o corpo e a alma são partes separadas.
Rousseau diz que o homem precisa seguir suas emoções, também ressalta que o homem nasce bom e conhecedor de suas virtudes, o que o torna ruim é a sociedade (ambiente social).
Acredita no contrato social, onde prevalece a vontade coletiva, ou seja, a vontade da sociedade e não o individualismo, possibilitando assim a sua liberdade. Devemos pensar no conhecimento coletivo, e não no individual, para assim, garantir o bem estar de todos.

Aline Gomes

Letícia Lopes

sábado, 18 de abril de 2015

PENSADORES X BIOLOGIA

Platão, Aristóteles e Santo Agostinho foram pensadores filósofos que se destacaram por suas hipóteses. Uma das temáticas discutidas por eles era sobre a origem das ideias, em que Platão defendia que: As ideias eram imutáveis e pré-existentes, além de hereditárias. Aristóteles dizia que as ideias surgiam de acordo com as experiências do individuo. Santo Agostinho dizia que as ideias tinham origem física e espiritual de forma concomitante, levando a questão para o lado religioso.


Na verdade as ideias desses pensadores não tem muita relação com Ciências Biológicas, pois do ponto de vista biológico as ideias surgiram em consequência de uma atividade cerebral complexa que resultou em uma maior quantidade de sinapses, sendo esse fato o gatilho para despertar as ideias. Dentre os pensadores em questão o que mais se aproxima de uma explicação plausível seria Aristóteles, por perceber que as ideias surgiam a partir da interação do homem com o meio e suas experiências, o que na verdade faz sentido, pois para que uma ideia surja é preciso que, em sua interação com o meio, o homem se depare com um problema e a partir de suas experiências há uma associação no qual o resultado será uma ideia ou uma solução para o problema em questão. Será que, tal como o período cambriano, a “explosão” de ideias se deu a partir do momento em que colocamos o homem como objeto de estudo? Dê a sua opinião.

                           Por Rosicléa Mattos e Stevison Cometti
Na Filosofia Medieval que abrange do século VIII ao século XIV, surgiam vários filósofos, dentre eles Aristóteles que defendia que o intelecto surge da relação entre alma e corpo. Alma e corpo não são entidades separadas. A alma é causa e principio do corpo vivo. Suas manifestações como coragem, doçura, temor, piedade, audácia, alegria, amor e ódio, apresentam-se através do corpo. Mas será que todos compreendem dessa forma? Ou há outras contradições sobre o compreendimento de alma e corpo, como entidades separadas?
Segundo Platão, a alma não encontra no corpo o seu complemento, o seu instrumento adequado. Mas a alma está no corpo como num cárcere. O intelecto é impedido pelo sentido da visão das ideias que devem ser trabalhosamente relembradas. Em suma, a alma não depende exclusivamente do corpo. Depende muitas vezes da necessidade do desprender deste, para melhor se concentrar nas ideias.
Ainda assim, Santo Agostinho defende a filosofia de que o homem não é só corpo ou apenas alma, mas o que é constituído de alma e de corpo. Esta é a verdade: a alma não é todo o homem, mas é a melhor parte do homem; nem todo homem é corpo, mas a porção inferior do homem; quando as duas estão juntas, temos o homem.
Sendo assim, o homem seria apenas constituído de corpo e alma? A alma teria superioridade sobre o corpo, ou o corpo sobre a alma?

Joice Simer

Joyce Rocha
Discorrendo ideias, pensamentos e conhecimento.
Se pararmos pra pensar sobre os temas discutidos nos últimos dias, inclusive essa semana, nos leva a diversos pensamentos, daí um fato que a meu ver, verídico. “O ser humano se faz de perguntas.” Isso que nos move. Questionamentos, pensamentos que nos levam além. Por quê? Por que é assim? Não pode ser de outro jeito?
Levando em consideração ideias de pensadores como Aristóteles, que acredita que no conhecimento vindo do “assombro e admiração”, resultando em questionamentos de experiências já vividas. Ou seja, experiências sentidas, vistas, observando para uma nova ideia. Compartilho desse pensamento, claro que em partes. Se passarmos por alguma situação, mesmo que não bem sucedida, logo, se isso se repete, não vamos agir da mesma forma, veremos de outra forma, com outros olhos. Um novo aprendizado, logo os questionamentos... O conhecimento, de diversas a sua forma, por exemplo, um pouco que introduzido, o ser já não será mais o mesmo. Já dizia Eistein, “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.”
Mas este intelecto não se constitui sozinho, existe uma relação entre alma e corpo. O ser não é apenas, mente ou alma. Acredito sim, como Aristóteles que a “alma e corpo não são entidades separadas”, porém discordo que o corpo seja uma porção inferior. Como discente do curso de Educação Física, é visível a importância do corpo. Através dele que se expressa sentimentos, emoções, prazeres, e até mesmo as novas ideais e pensamentos gerados pela mente. Mas não é porque seja um meio de transmissão que pode ser considerado menos inferior. Mesmo sendo secundário, desenvolve o ser em si, e não se faz apenas, de objeto, ou ocupação de espaço. Vai além de aspecto físico e estético. O movimento corporal mente e alma, a sintonia de ambos que vai dizer quem você é ou pode ser.
Nonimar Fernandes e Vagner Luiz.

Algumas das principais ideias dos Pensadores e Filósofos Platão, Aristóteles e Santo Agostinho



Algumas das principais ideias dos Pensadores e Filósofos Platão, Aristóteles e Santo Agostinho
Aristóteles defendia a ideia que, o corpo nasce do assombro e da admiração, portanto é resultado do questionamento de nosso espírito sobre os dados da experiência sensível, ou seja, tem que acontecer algo na vida do indivíduo, para que através desse fato ocorrido, ele adquira experiência.
Para Platão, a alma não encontra no corpo o seu complemento, o seu instrumento adequado. Mas a alma está no corpo como num cárcere, o intelecto é impedido pelo sentido da visão das ideias, que devem ser trabalhosamente relembradas, com isso, ele quer dizer que, por as ideias serem preexistentes, as mesmas devem ser relembradas para que as coisas façam maior sentido.
O corpo é matéria, criação de Deus, e por isso, bom. Não é cárcere nem túmulo da alma, ou seja, Santo Agostinho concorda com Aristóteles ao dizer isso, que mesmo o corpo morto, a alma ainda fica com o conhecimento.
O homem não é só corpo ou apenas alma, mas o que é constituído de alma e de corpo. Esta é a verdade: a alma não é todo o homem, mas é a melhor parte do homem; nem todo o homem é corpo, mas a porção inferior do homem; quando as duas estão juntas, temos o homem. É o que dizia, Santo Agostinho, ou seja, o corpo é um pouco “inferior” e a alma “superior”, não é um “lixo”, mas nem por isso não vale nada, mas a alma tem sim essa superioridade em relação ao corpo, mas nem por isso, o mesmo (corpo) deixa de ser importante.                Natiele Nascimento de Souza