sábado, 4 de julho de 2015



FILOSOFIA E A ARTE

Desde a antiguidade falar sobre o corpo como obra prima, feito pelas mãos de Deus, que estar ligado a questões religiosas, sendo um assunto que causa muita polêmica no meio social. Entretanto através da arte alguns autores das décadas passadas, tentaram transmitir para sociedade seus pensamentos e o que relata essa temática. E nós escolhemos a obra de arte de Sandro Botticelli, O Nascimento de Vênus – que nos leva a levantar questões a parti desta abordagem.

Portanto, hoje em dia não se vê mais aquele respeito com o corpo, principalmente da mulher com relação ao passado, pois a liberdade se deu de forma espontânea e hoje em dia não há aquela preocupação com o que vão dizer sobre a nudez propriamente dita. Mas será mesmo que não deve se ter essa preocupação com o próprio patrimônio da pessoa, que é o corpo, mesmo tendo essa liberdade de se fazer com o mesmo o que bem entender? O corpo é mesmo uma obra prima que Deus quem o formou? E com isso, a pessoa deve prioriza-lo como forma de santificação á Deus? São questões para que se possa refletir e cada um ter sua própria conclusão conforme sua crença e o que acredita ser. 

No nosso ponto de vista, o corpo é sim uma obra prima que Deus quem o criou, e para tanto se deve ter um respeito maior com o mesmo. Todavia, não nos cabe jugar a ninguém, pelo seu modo de pensar e agir sobre seu próprio corpo, o que nos cada a fazer, é acima de tudo respeitar a opinião do próximo, sabendo que cada um tem sua liberdade de expressão.



JÉSSICA FERREIRA E JULIANA ROCHA

Filosofia da Arte

A arte ele tem vida e o porque dessa vida, ele tem diversos valores culturais e históricos expressos com emoções, e ela pode ser expressada em diversas formas como musicas, poemas, pintura, literaturas, dança e tantos outros.

Podemos ver nessas artes o sofrimento seja dos negros ou aqui mesmo nessa sociedade, a guerra seja a urbana  ou aquelas lá fora, o racismo, o amor e nos faz pensar que como podemos acabar com essa diferença, será que podemos viver todos nós juntos? sem criticarmos uns, aos outros, será que podemos viver com a diferença? Creio que só será possível quando existir o "respeito", o repeito da vida, da diferença se qual for, quando aprendermos o real significa desse valor, teremos capacidade para vivermos sem preocupar com quem estar ali, ao seu lado.

A arte é um modo do ser humano filosofar os seus pensamentos, com seus sentimentos, então teremos a filosofia que é a arte do saber e a arte que é o poder expressar suas idéias ou seus ideais. 

Hudson Alves Machado

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Arte Flosófica

Na modernidade ainda é possível perceber as influências do preconceito, do racismo, da discriminação, enfim pontos que causam discórdia e conflitos entre grupos, fazendo que uma pessoa se coloque superior a outra. Porém entender e respeitar, é mais que um dever, é uma obrigação que todos têm a cumprir. Sendo assim escolhemos como tema um quadro que em seu contexto relata a igualdade de todo ser humano.
Em um mundo repleto de culturas, costumes e hábitos, é de total relevância considerar cada história, e produção humana, e dessa forma entender que para existir um convivência social necessita-se entender as diferenças, (sendo essas culturais, étnicas, sociais), mas acima de tudo entender que somos todos iguais. Mesmo que a aparência física se diferencie, os aspectos fisiológicos, necessidades e afetividades, são observadas e presente em todos. Entretanto mesmo sabendo dessas igualdades, vivemos em um mundo imerso a contradições intolerâncias, atitudes que destroem a convivência social, pois sabendo das igualdades o ser humano se esquece deixando a prevalência do orgulho.

Porque o homem é o único que se impressiona com a diferença? Essa frase fica como reflexão para tentarmos entender o por quê, que a nossa espécie, que se diz superior, regressa cada vez mais em atitudes tão deploráveis. 

Jean Chagas

Bruno Cabidelli

quinta-feira, 2 de julho de 2015

CAFÉ COM PROSA

Pós-modernismo é o nome dado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes, nas sociedades desde 1950. Ele surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas construídos na modernidade, ele defende a ideia de que todos os conhecimentos são relatos/narrativas, que elas precisam de comprovação, ou seja, são todas verdadeiras, portanto equivalentes, o Pós-modernismo é um processo ainda em desenvolvimento que cultua a individualização, a liberação dos medos e preconceitos, além da liberdade de expressão, da tecnologia e da facilidade da comunicação. Ele é uma filosofia que afirma que não existe nenhuma verdade objetiva ou absoluta, Mas já que não há verdade absoluta no Pós-modernismo como que vai existir justiça?

O Pós-modernismo é assunto de muita polemica, pois ainda existe o medo, o medo de mudança, o medo do novo e a perda do conservadorismo, principalmente para a igreja católica, pois ela crê em uma verdade absoluta que é Deus, diferente do Pós-modernismo que descarta a verdade absoluta e procura "corrigir" as coisas eliminando primeiramente a verdade absoluta e tornar tudo inclusive a religião e ciências relativo às crenças e desejos de um indivíduo.


Em minha opinião o Pós-modernismo não passa de mais um pensamento no qual tem o interesse de causar o caos entre os humanos, vendo que se a verdade fosse igual para todos, não haveria o certo e o errado, o que causaria um “stress” entre os homens, vendo que os mesmos já nascem competitivos por instinto.

Ivani Dias

sábado, 27 de junho de 2015

Educação Física na Escola

Ultimamente a Educação Física na escola é vista como uma disciplina complementar, como se fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. isso tem culpa dos próprios professores, que não procuraram se atualizar, e fazer a diferença no meio escolar, assim quebrando esse preconceito que acaba manchando a história da Educação Física.

Infelizmente muitos professores, ainda dando uma bola aos alunos para que eles joguem futebol, vôlei, enfim, ou o que acharem melhor, e faz a imagem do professor de educação física ser a aquele rola bola, aquele professor que não da aula é aquele que deixa o aluno fazer o que quiser na sua aula. Muitos professores que não se preocupa em motivar os alunos. Não planejam as aulas e não tem um objetivo ou finalidade pré-determinada da aula. A educação física não se resume a correr, brincar, jogar bola, fazer ginástica.

O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos como jogos, competições, dança, música, teatro, expressão corporal, práticas de aptidão física, jogos de mímica, gincanas, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, dinâmica em grupo, uso de tv, dvd, etc. O campo é muito amplo. Basta o professor ser responsável, querer trabalhar, querer trazer algo novo nos seus planos de aula, ter seriedade e muita criatividade.

Num primeiro ângulo é a existência prática, na qual o sujeito se dirige à natureza física, seu primeiro ambiente natural, e estabelece uma relação de troca e apropriações fundamental para sua sobrevivência. Por fazer parte da natureza, impõe-se um permanente intercâmbio com esta para repor elementos físicos de seu organismo. 
Num segundo ângulo, o agir humano refere-se ao seu semelhante. A esfera social é o outro ambiente com o qual precisa continuamente interagir para sobreviver como membro do grupo. Num terceiro ângulo, a ação humana relaciona-se com outro ambiente, igualmente imprescindível, formado pelas referências da sua subjetividade: a cultura simbólica, universo no qual também se desdobra a sua existência (Severino, 2002, p. 47).

A Educação Física tem uma vantagem em cima das outras disciplinas, ela têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada, isso permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação do grupo e do indivíduo, por parte do professor que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.

Hudson Alves Machado

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Café com Prosa, uma reflexão.


Algumas tendências pós modernas presente na atual cultura, principalmente

em alguns setores da humanidade e das ciências sociais, questiona a

possibilidade de uma verdade objetiva, independente de outros pontos de vista.

Dentro desse contexto podemos dar ênfase no relativismo, onde a verdade é

múltipla e depende do ponto de vista do sujeito ou do contexto em que é

formulada. Assim, todas as afirmações, sejam científicas, filosóficas, religiosas,

etc., seriam diferentes "narrativas", que deveriam ser compreendidas em seus

respectivos contextos históricos, culturais e lingüísticos, pois apenas revelariam

os preconceitos culturais de diferentes narradores. Os critérios de verdade,

dizem-nos, são relativos às diferentes práticas e culturas e não há qualquer juiz

ou padrão de racionalidade imparcial e superior capaz de avaliar essas

diferentes narrativas.

Penso que esse relativismo pós moderno não é apenas incoerente, mas

também têm conseqüências absurdas, verdadeiros contra-sensos que não

condizem com a realidade. Uma afirmação fatual não pode ser considerada

verdadeira ou falsa apenas dentro de certo sistema de crenças particular. Se

por um lado é necessário certo “relativismo” no procedimento do antropólogo

que estuda o papel de diferentes costumes em várias culturas, disso não se

segue um relativismo cognitivo que afirma ser a verdade apenas uma questão

de diferentes práticas culturais, de diferentes maneiras de “conhecer o mundo”.

A filosofia não tem o caráter empírico da física e sim um caráter conceitual,

mas também é diferente da matemática, por não dispor de métodos formais de

demonstração e por se ocupar de problemas diferentes. O que interessa saber

é que somente nesse sentido a idéia de que haveria diferentes "critérios" para

diferentes atividades intelectuais pode ser entendida de maneira razoável, pois

do contrário teremos que admitir um relativismo metodológico inaceitável, que é

típico do discurso pós-moderno e suas conseqüências absurdas.



Henrique Targueta

quarta-feira, 24 de junho de 2015


Café com Prosa


No dia 23 de maio de 2015, nós acadêmicos do 3º período de Educação Física, juntamente com os acadêmicos do 5º período,fomos brindados com uma palestra riquíssima em conhecimentos que serão de fundamental importância para a nossa formação. O evento foi realizado em um ambiente agradável e aconchegante, o que tornou o assunto muito mais interessante.
Os palestrantes foram Drª  Sandra Della fonte e Drº Robson Loureiro. O assunto proposto foi o pós- modernismo que surgiu no ano de 1930 no âmbito da arte. Pós- modernismo é definido como expressão cientifica,artísticas e sociais, com inicio na década de 50, até os dias de hoje, mas teve a sua mudança do âmbito da estética para o campo filosófico e histórico a partir dos anos 70 com Jean François.

 Foi um assunto bastante pertinente, sabemos que não existe uma verdade absoluta,que com o decorrer que o tempo passa, as coisas mudam. Outro momento bastante importante foi quando os palestrantes abriram para perguntas,onde nós discentes podemos tirar as nossas duvidas em relação ao assunto proposto. Um ponto que chamou bastante atenção foi que os palestrantes sempre tentavam levar a palestra em alguns momentos com brincadeiras, para tentar nos distrair, e nos deixar sempre focados no assunto.
Acad: Vagner Luiz Ferreira

terça-feira, 23 de junho de 2015

Pós-modernismo e a educação

Vivemos, atualmente, em uma sociedade extremamente carente. Não uma carência afetiva, efetivamente; mas uma carência de saber e de conhecimento, o que leva a uma carência de argumentos. O maior desafio do profissional educador hoje é justamente a falta de argumentação por parte do aluno, em que este simplesmente acata o que é dito sem argumentar e às vezes até mesmo sem compreender e o não compreender gera um acúmulo de desinformação que cada vez mais obrigam o aluno a simplesmente acatar, já que não possui conhecimento para argumentar.
O imediatismo que está cada vez mais impregnado na sociedade não permite que as reflexões filosóficas necessárias sejam feitas para garantir um saber fundado. A oportunidade de um encontro filosófico entre pessoas que serão responsáveis pela propagação do conhecimento é de extrema relevância para formação de profissionais empenhados em garantir um futuro diferente, onde o conhecimento e o saber sistematizados serão a chave para a transformação.

Stevison Cometti

segunda-feira, 22 de junho de 2015

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA

Atualmente há muitos embates e debates sobre qual a função da  educação física na escola, e isso de certa forma, se deve principalmente pela atitude muitos professores que não cumprem seu devido papel perante a sua disciplina, muitos nem mesmo realizam planos de aula, apenas chegam na escola literalmente de “mão abanando” e saem da mesma forma, e inibem seu verdadeiro papel pedagógico, que é formar alunos auto críticos e conhecedores minimamente da cultura corporal.
No âmbito filosófico se discute muito também sobre a educação física na escola, há vários críticos que são a favor da saída da disciplina  que esta na área de códigos e linguagens, alegando sua ineficácia e irrelevância na escola, mas será mesmo que é irrelevante ? não devemos generalizar, pois apesar de ser grande o numero de professores inaptos a dar aula, há uma boa parte de professores com cede de mudança e que estão realmente preocupados na formação de seu aluno.
Os filósofos sempre indicam a importância da cultura corporal do movimento, e a sua difusão na escola, evidenciando diversas formas de se trabalhar e um pouco de suas vertentes principais, evidenciando muito bem a questão do corpo e da mente, o conflito que há entre esses conceitos de separação do mesmo, que enriquece cada vez mais a área, e cada vez mais pensadores a refletir sobre questões nesse âmbito acadêmico.

Jocélio Silva

Café com Prosa

O café com prosa que contou com a ilustre presença da Drª Sandra Della Fonte que é da área pedagógica da Educação Física e Drº Robson Loureiro que é da área da filosofia  como palestrantes, e que abordou a temática do discurso pós- moderno ou também conhecido como período pós-industrial, e teve seu surgimento  no ano de 1930, originalmente no âmbito da arte  e vem acontecendo desde o fim do modernismo. O pós moderno é definido como uma expressão usada para designar todas as bruscas mudanças nas vertentes científicas, artísticas e sociais desde a década de 50 até nos dias de hoje. Teve sua mudança do âmbito da estética para o campo filosófico e histórico, que se deu a partir dos anos 70, com Jean François Lyotard.


Permearam-se diversificados assuntos no decorrer da conversa, incluindo todo um contexto histórico da filosofia, com pensamentos filosóficos, evidenciando sua origem e objetivos inclusos nos diferentes ideais. Citaram especificamente com uma ênfase as características do pós modernismo correlacionando com fatos sociais, como a questão da verdade absoluta, que ela existe, mas sem sempre ela é adequada a determinado gênero, pois hoje em dia vivemos em um mundo moderno, onde a tecnologia vem cada vez mais evoluindo, onde conteúdos estão cada vez mais acessíveis a boa parte das pessoas, e esse número tende a crescer constantemente, e as pesquisas vem com cada vez mais aprofundadas e com mais informações que podem adentrar em outros rumos, então esse conhecimento poder ser ultrapassado ou atualizado, portanto poucas coisas são realmente verdades absolutas, e isso evidencia muito bem a realidade do pós modernismo, pois busca sempre uma nova verdade, sempre se atualizando conforme o tempo, e abordando diferentes pontos de vistas sobre determinadas coisas, sempre objetivando alcançar o novo. 

Acad Jocélio Silva do Rozario

SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA

Muito se sabe sobre a educação física na escola, e no campo filosófico muito se discute sobre o mesmo, tanto se fala dela em linhas gerais como, somente nas escolas e também nas instituições de ensino superior, local de onde sai o futuro professor que tem que estar preparado para as variedades e pluralidades que serão encontradas nesse ambiente chamado escola.

No que diz respeito a Educação Física, essa discussão vai para o lado da difusão de ideias, onde autores e filósofos renomados falam do assunto, discutindo no âmbito do conhecimento,e falando com propriedade sobre cultura corporal do movimento, e falando de suas diversas teorias, trabalhando com olhar crítico voltado para a sociedade e relação com o outro de modo que venhamos compreender de forma sistematizada e completa.

E de imenso valor todo o aprendizado conquistado ao longo dessa disciplina, que nos fez conhecer mais sobre essa realidade de modo a compreender tudo o que diz respeito a corpo e mente, onde um é o espelho do outro e trabalham em perfeita harmonia, com influencia de uma Educação Física renovadora e que faça realmente sentido para a criança, de modo que venha a somar e constituir um cidadão crítico.


Willian Fernandes.

Café com Prosa


O conceito de pós-modernidade tornou-se nos últimos anos, um dos mais discutidos nas questões relativas à arte, à literatura ou à teoria social, mas a noção de pós-modernidade reúne rede de conceitos e modelos de pensamento em “pós”, dentre os quais podemos elencar alguns: sociedade pós-industrial, pós-estruturalismo, pós-fordismo, pós-comunismo, pós-marxismo, pós-hierárquico, pós-liberalismo, pós-imperialismo, pós-urbano, pós-capitalismo. A pós-modernidade coloca-se também em relação com o feminismo, a ecologia, o ambiente, a religião, a planificação, o espaço, o marketing, a administração.

O pós-moderno, como sugere o termo, indica um estado temporal posterior à modernidade e implica em transformações nos diversos âmbitos sociais e do pensamento, por isso mesmo e, principalmente, no que concerne a este trabalho, sugere transformações no âmbito da área da informação. Essas mudanças específicas verificam-se com o advento da automação da informação, ou seja, a emergência da informática e do ciberespaço.

A pós-modernidade, por outro lado, estuda os aspectos sociais, tais como, a cultura do consumo, o niilismo, a desdiferenciação do real, a crise de identidade, a performatividade do sistema social, o sincretismo, a fragmentação, o pluralismo, entre outros. Não obstante, o autor reconhece que a distinção é frágil, dada a impossibilidade de desenredar o sistema cultural do social, por mais didática que essa distinção possa ser.

Para Lyon (1998) o pós-moderno, de forma geral, abarca o esgotamento da modernidade, entretanto, o autor faz a distinção entre pós-modernismo e pós-modernidade, sendo que a ênfase do primeiro recai sobre fenômenos culturais e intelectuais e do segundo sobre fenômenos sociais. Dessa forma, o pós-modernismo questiona aspectos básicos do Iluminismo, o colapso das hierarquias de conhecimento, o interesse pelo local em lugar do universal, a substituição do livro pela TV ou regime de signos imagéticos, a migração do discurso para a representação.

Hudson Alves Machado

Café com Prosa

Os tempos pós-modernos são tempos perturbados. Não podemos mais contar com Deus e nem com a ciência. Não há promessa de salvação. O pós-moderno não é superador da modernidade, Mas também não considerar que é apenas mais um “ismo”, apenas mais uma novidade retórica da academia. Tendo a pensar com Gianni Vattimo, quando este afirma que, queiramos ou não, o cenário pós-moderno é um fato a ser considerado em si, A tendência é pensar que o homem pós-moderno não tem uma moral, ou seja amoral, como se não tivesse valores ou até mesmo uma capacidade moral. No entanto, não é bem essa a realidade. A pósmodernidade somente alterou os valores morais.Do bem passamos para a ideia do bem-estar e esse valor é fundamental na cultura atual. A condição pós-moderna é manifesta na multiplicação de centros de poder e de atividade na dissolução de toda espécie de narrativa totalizante. No entanto, ao nomear tal condição, a teoria também fecha o próprio universo da diferença e da pluralidade cultural que alegadamente traz à visibilidade. 



Nome: Josué Monteiro

CAFE COM PROSA

CAFÉ  COM PROSA

  No dia 23 de maio de 2015 comparecemos a Claids Biscoitos que fica localizado no município de Santa Teresa, ambiente agradável e acolhedor onde contamos com a presença da professora Sandra Doutora em Educação e professora adjunta da Universidade Federal do Espirito Santo(UFES) e com   o Prof.Dr.Robson seu marido onde foi abordado e discutido o tema "Pós-moderno e educação''.
   
Este bate papo denominado CAFÉ COM PROSA foi enriquecedor, formativo, e emancipador para nós discentes do 3° período de Educação Física da Esfa onde podemos entender melhor o conceito pós moderno cujos discursos apresentão uma pluralidade de propostas e interpretações por vezes não compatíveis entre si e que abrangem quase tudo, trás consigo uma revalorização da estética. A ideia do pós modernismo, originada no campo estético como forma de oposição ao modernismo artístico, é importante para estabelecer as articulações que tornaram possíveis a sua disseminação para outros campos, inclusive o cognitivo, no qual gerou um certo ceticismo epistemológico.

 Os professores discorreram sobre indagações do termo pós moderno como por exemplo se ele é realmente designado como uma periodização histórica ou se o mesmo se refere a uma tendência cultural, uma coisa é certa o termo pós moderno e bastante polissêmico e de dificil precisão.



Jonata Goroncio Delfim




SOBRE O CAFÉ COM PROSA

Sobre o evento do café com prosa temos muito a dizer, a começar falando do ambiente agradável, local muito bonito, onde sedia a anos anteriores o mesmo evento. No momento em que chegamos já fomos sentando, e vimos que os palestrantes já estavam a postos, onde os mesmos se tratavam de um casal a Prof. Dr.ª Sandra Della Fonte & Prof. Dr. Robson Loureiro, conhecidos da professora Mariana, em um certo grau de amizade, começamos assim então a conversa, onde seguimos um roteiro, rico de informações, ao momento que se passava de assunto em assunto, tomávamos um chocolate quente. 

Foram tratados ali então vários temas que diz respeito aos pós-ismos, falando fortemente do pós-modernismo, dando ênfase assim no assunto, as falas foram no início bem voltadas para autores renomados e filósofos, que trazem ideias fortíssimas do tema, falando assim do iluminismo e do conceito do pós-modernização, ali naquele texto entregue era falado dos pontos positivos e negativos da revolução dos pós-ismos, como o livre arbítrio ou seja a liberdade de se falar o que pensa, trazendo assim vários pontos na discussão, o evento assim ocorreu bem proveitosamente, trazendo assim momentos de assuntos polémicos, como decisões tomadas em aldeias indígenas, e outros temas. 

Aquele momento foi de muito proveito, chegando assim no seu fim, onde se encerrou com todos tomando o café, e conhecendo melhor as pessoas que ali estavam, onde com certeza ali chegaram com um pensamento sobre o assunto e saíram com outros totalmente diferente, fato este que tem muito a contribuir com a nossa formação para futuros professores que seremos. 
 

Willian Fernandes.
Café com Prosa
Com base no conteúdo que estávamos estudando, tivemos uma ótima oportunidade de conhecer e presenciar uma troca de ideias de pensadores e conhecedores do assunto, Prof. Drª. Sandra Della Fonte e Prof. Dr. Robson Loureiro, da área de filosofia e da pedagogia, e ainda eram casados que ajudou muito no dialogo, ficou mais abrangente o assunto, pois tinha alguns alunos das Ciências Biológicas, ideias de uma forma geral.
Eles trouxeram um texto de alguns pontos do pós-modernismo, onde tivemos uma discursão onde tratava da cultura, do saber e de novas possibilidades regras, o pós-modernismo não fica somente centrada na arte, com isso abriu um norte muito grande que a ideia nunca absoluta, sempre tem novas hipótese, novas perguntas e ideias. Com isso cada um pode seu mundo e seus pensamentos, como as pessoas que estavam de Biologias eles possuem uma filosofia e pedagogia diferente do campo da Educação Física, isso é o legal, pois assim nos poderíamos expor nosso ponto de vista e eles também, fazendo uma troca de experiências de campo.
Verdade o que seria um ponto em particular, ou seja, cada um possui seu pensamento não posso falar que o meu e melhor ou pior, tendo em vista todos esses pontos, hoje e muito difícil se posicionar diante da ideia do próximo, pois temos que aceitar a ideia de todos, mas com senso critico ao mesmo tempo respeitando, pois e difícil à aceitação da ideia do próximo isso e o pós-modernismo.

Nome: Ailton Antônio da Silva

sábado, 20 de junho de 2015

Relatório Café com Prosa

O espaço com bastante área verde, o chocolate quente e demais quitutes tornaram a loja de biscoitos Claids o ambiente ideal para se ampliar o conhecimento.

Com pessoas bem capacitadas para nos ajudar a entender os pós-ismos, o pequeno grande evento (pequeno por atender especificamente os alunos do terceiro período do curso de licenciatura em educação física, porém grande na sua importância para a formação acadêmica) tradicional no curso e na instituição de ensino superior de Santa Teresa, o "Café com Prosa" traz sempre especialistas de determinadas áreas a fim de auxiliar os acadêmicos a ampliar o conhecimento sobre os mais diversos assuntos, enriquecendo a formação.

O nosso evento de 2015 trouxe dois palestrantes, Prof. Drª. Sandra Della Fonte & Prof. Dr. Robson Loureiro, ele da área da filosofia e a outra da área pedagógica da educação física, marido e mulher, o que a meu ver facilitou a interação dos assuntos na prosa. Eles trouxeram um resumo histórico dos pensamentos filosóficos, explicitando onde e quando surgiram e com quais propósitos, partindo de ideias e meios gerais, passando por ideais iluministas e pós-revolução industrial, dando ênfase nesses pós-ismos, seus impactos benéficos ou maléficos na sociedade, especificando influências na educação.

Um texto sobre o pós-modernismo foi entregue aos participantes do evento com os pontos a seres discutidos. Os palestrantes passaram por todos estes pontos que tratavam da condição pós-moderna nas sociedades e culturas mais desenvolvidas desde a crise dos relatos e da emancipação que geram, a partir de si mesmos, o problema da deslegitimação do saber, posicionamentos sobre a impossibilidade do consenso e a existência de novas regras que desestabilizam o saber em um processo contínuo, cujo reconhecimento da heterogeneidade dos jogos de linguagem aponta para uma possível legitimação pela transformação de uma palavra através de uma analogia errada de outra palavra.

Depois deste primeiro momento foi aberto espaço para perguntas pertinentes aos assuntos tratados na fala dos palestrantes. Com as dúvidas respondidas, o evento encerrou-se com o agradecimento aos professores e com um pedido de ampliação do evento aos demais cursos de graduação da instituição com a justificativa de sua qualidade. Com a foto de todos ao fim do evento da ESFA na Claids nos despedimos dos palestrantes.

H. Andreu

A respeito da Educação Física na Escola

Há muito se discute o papel da Educação Física e dos educadores físicos dentro das instituições de ensino.

Reavivando essa discussão dentro do curso de licenciatura em Educação Física na disciplina de Filosofia da Educação destacaram-se os princípios de difusão de culturas e, experimentação de movimentos através da cultura corporal do movimento. Destacaram-se também as potenciais integrações de valores sociais, que minimizam preconceitos, psicoses, frustrações entre outras patologias sociais do século.
Revendo a linha cronológica da educação, é possível ver as diferentes maneiras usadas para se ensinar pessoas, quase todas voltadas para grupos, e não para indivíduos constituintes de uma sociedade que difere.
Santin (1987, p.28) afirma que:

[...] A Educação Física terá maior identidade e maior autonomia quando se aproximar mais do homem e menos das antropologias; quando deixar de ser instrumento ou função para ser arte; quando se afastar da técnica e da mecânica e se desenvolver criticamente. A Educação Física deve ser gesto criador.
De acordo com os aprofundamentos da aula, chegamos à conclusão que se é impossível alcançar objetivos de ensino seguindo teorias engessadas que não levem em consideração a pluralidade cultural presente no universo da escola.

H. Andreu

CAFÉ COM PROSA/ PÓS-MDERNISMO.

O pós-modernismo é uma expressão que surgiu no âmbito da arte na década de 1930. Mas ouve uma migração da categoria estética para o campo filosófico, e histórico no final dos anos de 1970, tendo um intervalo em torno de um de quarenta anos para que esse termo pós-modernismo, não ficasse mais centrado somente no campo da arte, e ganhasse uma categoria filosófica histórica, tendo um marco, um livro chamado, “o pós-moderno”  publicado por Jean-François Lyotard, filosofo francês, dando o pontapé inicial ao pós moderno.
De todo os pressupostos sobre discutidos, um dos pontos mais interessantes, seria a questão da verdade absoluta. Ou seja, nenhuma verdade é absoluta, destacando então os jogos e linguagens, os arranjos linguísticos. Cada grupo, comunidade, sociedade, tem as sua narrativa criando o seu mundo, a sua linguagem, que o diferencia do outro. Sendo assim considerados os “jogos de linguagens” e são esses jogos que constroem o mundo. Diante disso se podem ter várias interpretações de acordo com cada grupo, e assim cada um tem a sua própria verdade, a sua particularidade, considerando todas verdades. Nenhum grupo se sobressai sobre o outro, todas as interpretações são válidas e são legítimas, porque todos os grupos constroem as suas regras e manifestações culturais. Havendo um relativismo e uma pluralização não só de mundos, mas como também de linguagens. Essa é a máxima do pós-moderno, que foram se disseminando até chegar ao campo da filosofia.

Contudo, analisando o pós-modernismo de forma geral. Tendo em vista todos os pontos que os constroem, principalmente nos dias de hoje, torna-se extremamente difícil se posicionar como um pós-modernista. Tornando uma questão de extremo respeito, pois aceitar a verdade do “outro” como total e absoluta, não é tarefa fácil. A aceitação do contrario, mais difícil ainda. 
 Nonimar Fernandes.

CAFÉ COM PROSA

Com Base no que foi dito e debatido no nosso encontro ao qual podemos contar com a presença da Drª Sandra e do Dr° Robson,  que por sinal foi bem esclarecedor se tratando  do tema “Pós- Moderno e a Educação”. Deu a entender que essa expressão está relacionada com a arte, e veio a se tornar um campo histórico e filosófico na década de 70.
O ponto que chamou mais a atenção foi do momento que se focou na “VERDADE”. Deu a se entender que a realidade não é desvendada, ela é fabricada, se quisermos entender daquele mundo que foi fabricado, devemos compreender a linguagem que o criou. Não a um mundo objetivo comum que existe de fato, a mundo que são criados pela linguagem. Portanto, a verdade é extremamente particularizada e no fundo a verdade é uma conversão que cada grupo vai estabelecer. Isso tudo tem a ver com a virada linguística, que foi o movimento da filosofia no século XX, dando ênfase ao tratamento dessa linguagem: É a linguagem que dá existência ao mundo. Então existe mundos diferentes de acordo com suas linguagens que também são diferentes, tem muito a ver com a cultura.

Em se tratando da escola nesse mundo pós- moderno, umas das coisas mais importantes que ela pode fazer é ser forte, diante do conhecimento que o aluno traz para gente, pois ele não chega vazio, ele traz consigo muitos conhecimentos e muitas experiências na bagagem. Então a escola deveria ser ponte entre esse conhecimento espontâneo adquirido na família, na rua , etc. E o conhecimento sistematizado adquirido a partir de diversas disciplinas estudadas. Contudo enriquece a vida do aluno. 

Juliana Rocha
Mikel Dufrenne
Se quisermos educar o nosso gosto frente a um objeto estético, a subjetividade precisa estar mais interessada em conhecer do que em preferir. Para isso, ela deve entregar-se às particularidades de cada objeto. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É deixar que cada uma das obras vá formando o nosso gosto, modificando-o. Se nós nos limitarmos àquelas obras, sejam elas música, cinema, programas de televisão, quadros, esculturas, edifícios, que já conhecemos e sabemos que gostamos, jamais nosso gosto será ampliado. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: toma-nos disponíveis, faz-nos deixar de lado as particularidades da subjetividade para chegarmos ao universal. Mikel Dufrenne, filósofo francês contemporâneo, explica esse processo, diz que a obra de arte. 
...convida a subjetividade a se constituir com o olhar puro, livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações. À medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é, finalmente, comunicação com a obra para além de todo saber e de toda técnica. O poder de fazer justiça ao objeto estético é a via da universalidade do julgamento do gosto.

Maurice Merleau-Ponty

Segundo o filósofo, a esfera humana é uma espécie de ‘intermundo’, o qual pode ser explicado como o contexto histórico, a simbologia, ou a verdade a ser construída, algo que acena com a possibilidade de uma significação das coisas, apesar de todos os paradoxos existenciais; nesse campo o Homem depositaria todas as suas expectativas. Neste ‘intermundo’ cada ser é visto pelo outro como uma fração de mundo, a interação entre as consciências e a ligação dialética entre o proprietário e o escravo. 
As obras mais significativas de Merleau-Ponty são as de natureza psicológica, entre elas A Estrutura do Comportamento, de 1942, e Fenomenologia da Percepção, de 1945. Na sua fase mais política ele elaborou uma série de ensaios de teor marxista na publicação Humanismo e Terror, de 1947, uma apologia do comunismo soviético de fins da década de 40. Em 1955 ele passa por uma modificação na sua visão sobre este regime, no ensaio As Aventuras da Dialética, de 1955, no qual o marxismo é visto como apenas mais um método para se alcançar a verdade.

Gilles Deleuze
Obviamente que para Deleuze inspirar não é necessariamente sentar e esperar a inspiração como os poetas ou os compositores. Essa iluminação poética pode ajudar. No entanto, somada a longas e boas horas de preparação. A inspiração nada mais é do que o fruto da preparação. É sentar preparar, ler, reler, refletir, meditar, levantar hipótese, apresentar soluções. Enfim estar preparado para dialogar com seus alunos. Aqui entra outra problemática considerável. Como conseguir dialogar em uma sala com uma predominância de adolescente que falam de tudo, menos dos assuntos referentes às disciplinas? Deleuze via a preparação da aula como um ensaio – um laboratório. E para que a peça (aula), não houvesse contratempo, teria que haver muito ensaio, ou seja, profunda e fecunda preparação. 
Tudo esta preparado para a grande peça, a apresentação final, ou seja, a aula. Normalmente quando a peça não é boa ouve-se barulho, gente conversando, andando e atrapalhando o desenvolvimento da apresentação. No entanto quando o espetáculo é bom, à maioria se concentra e presta atenção. Também não tomemos esse exemplo (peça) insinuando que o público (aluno) não deva participar do roteiro central. Ao contrário o “público/aluno” nessa apresentação é totalmente interativo, real, presente e que cobrará de você professor o melhor desempenho e atuação. Talvez essa seja uma formar de interagir e dialogar com os alunos que falam uma linguagem diferente da nossa. Não é colocar a culpa do baixo desempenho dos alunos nos professores. E sim fazer dos alunos atores do seu próprio conhecimento com a direção do grande mestre: o professor.

Hudson Alves Machado

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O pós Modernismo e a Educação-Aula de Campo-Café com Prosa.



Pós modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção, se encerra o modernismo. Ele nasceu nos anos 60, cresceu ao entrar para a filosofia, durante os anos 70, é um movimento sócio-cultural.
O pós modernismo se expande cada vez mais aos setores mais variados da teoria e do fenômeno social, e o campo da teoria educativa e da  pedagogia não podia fugir também a este influxo, o que impõe a necessidade de mapear esses terrenos, tendo em algumas informações que alimentam essa discussão do pós moderno, em um contexto que obriga, pelo menos, uma flexibilização de visões e conceitos, sobre os quais ainda hoje pesa uma parte do dogmatismo e determinismos .
A questão do pós modernismo, em sua relação com a educação, chama a atenção principalmente sobre como o pós-modernismo se relaciona com o discurso, a linguagem, a cultura, atravessados pela teoria e a prática do poder- a televisão e as mídias em geral estão no centro desses jogos de poder.
O pós modernismo tem se disseminado com alto poder corrosivo, tanto como teoria social como condição de vida em sociedade, ainda que existam analistas que afirmem que ele já se esteja acabando como fenômeno e possibilidade de análise dos produtos humanos.
O debate do pós-moderno que nos últimos anos chega ao campo da educação tem, no mínimo, um sentido salutar e desafiador. Tradicionalmente, as teorias educativas refletem o que se desenvolve em outras áreas; a instituição educativa é um campo conservador, até pelos compromissos que assume na sociedade. Os avanços que nela se dão acontecem com mais lentidão, como vemos acontecer com o pós-modernismo, impõe a atualização, mesmo que seja a atualização num nível de discussão e arejamento de ideias. Esta discussão pós-moderna pode levar para a educação uma discussão cultural, de acordo com a convergência que faz ao pós modernismo da cultura para o domínio social.

Acad. Ediely Loureiro de Souza
CAFÉ COM PROSA: PÓS-MODERNISMO
O pós-modernismo surge no âmbito da arte na década de 1930 na parte mais estética onde as pinturas modernas se tornam alvos de críticas, e logo depois no final do ano de 1970 essa expressão migrada para a área da filosofia.

No âmbito da educação, principalmente no Brasil, os pós-modernismos juntamente com o pós-estruturalismo influenciaram muito nas áreas de pesquisas de humanas e ciências sociais, fazendo uma nova estruturação linguística e conceitual de alguns assuntos, como por exemplo, os estudos feministas e de gênero, dos estudos multiculturais, étnicos, ecológicos, etc. Os novos conceitos, pensamentos e verdades sobre a diversidade que o pós-modernismo nos traz, fazem com que paramos para refletir sobre esse assunto. A diversidade está presente na sociedade desde seu surgimento, entretanto, só agora que ela está começando a ser “aceita” diante da sociedade. Diversidades que agregam na nossa cultura dever ser respeitadas e aceitas, como por exemplo, a sexualidade, que é um tabu diante da sociedade atual, mas deve ser levada em consideração que ela é uma diferença que não afeta ninguém e não causa mal nenhum, ou seja, ela só amplia nossa cultura e nossa diversidade. Uma diversidade que deveria ser banalizada, que não é digna de respeito, são os narcisistas, que não tem nada a contribuir com nossa cultura, apenas subtrair.

O pós-modernismo pode parecer magnífico, pois está sempre atrás de uma verdade nova, porém, talvez esse seja um de seus maiores riscos, pois nem toda verdade é verdadeira, ou o que possa ser verdade para um não é verdade para outro. Além disso, a verdade pode ser falsa, fazendo com que muitos acabam acreditando nessa falsa verdade para fins de benefícios próprios, como por exemplo, a política manipuladora, propagandas, etc.

 Vinicius Schultz
Café com Prosa: Pós-modernismo
Nasce na década de 30 no auge da arte no século XX, em que faz críticas aos relatos iluministas na figura do herói da liberdade do conhecimento, apostando nos pequenos relatos e afirmando que todos os conhecimentos são relatos que não precisam de comprovação, são autolegitimadores. O pós-modernismo fez parte de várias discussões sobre diferentes temas, em que se partilhava de diferentes perspectivas sobre os temas discutidos. O pós-modernismo é basicamente a crítica da crítica, ou pós-crítica. Lembro-me que em um momento da palestra no “Café com Prosa”, o filósofo convidado nos deu um exemplo sobre o pós-modernismo, ou “crítica da crítica”, e ele nos fala da época em que o ditador Hitler comandava a Alemanha. O convidado fala da idéia de Hitler de “purificar” a nação alemã, exterminando os judeus e pessoas de outras etnias. Logo após o exemplo, o pensador nos fala do seu pensamento pós-moderno, em que faz uma crítica ao pensamento do ditador alemão. O Dr. Robson nos evidencia o conflito entre seu pensamento e o de Hilter, pois o ditador era contra o multiculturalismo e acreditava que apenas os arianos eram de uma raça pura e superior. Já Robson é a favor do multiculturalismo, a riqueza cultural evidenciada, as miscigenações e etc. Ele também nos diz que uma cultura rica não é aquela que exclui indivíduos, mas que aceita, e justamente por isso, Hitler claramente não estava interessado em uma nação culturalmente diversificada, pois o mesmo excluía indivíduos que não consideravam dignos de participarem da sociedade alemã. Até hoje vemos discursos pós-modernos por aí, sejam em redes sociais, jornais ou até mesmo em nossas escolas. O Pós-modernismo abrange críticas sobre a filosofia das diferenças, estudos feministas e de gênero, estudos multiculturalistas, pós-colonialistas, étnicos, ideológicos etc, ou seja, o discurso pós-moderno faz parte do nosso cotidiano, da nossa vida, é através dele que evidenciamos nossos pensamentos ou críticas, e é através dele que podemos ser pessoas menos alienadas e que anseiam mais pelo conhecimento.


João Wesley Candeias Lazarini
PÓS- MODERNO E A EDUCAÇÃO

No dia 23 de maio de 2015 ocorreu a primeira experiência do terceiro período de Educação Física no evento “Café com prosa”, onde foi abordado o tema Pós-moderno e a educação. Podemos entender que este assunto surge no âmbito da arte na década de 1930 e sua mudança de uma categoria estética para o campo fisiológico e histórico se dá, especialmente, no final dos anos 1970, com Jean-François.

E em meados da década de 1980 o pós-moderno se adentra em vários círculos de discussões sobre diferentes temas e a partir de diversos campos de conhecimento: na história, polemicas acerca da relação entre literatura/ historia, fato/ficção, micro história, etc. No campo dos estudos da cultura, temas como o Outro, diferença/identidade cultural, relação oriente e ocidente, na sociedade da ciência, há com o Pós-Moderno a defesa da simetria entre ciência e não ciência, verdade ou falsidade, sociedade e natureza. A partir de Lyotard, outros autores também se inseriram e discutiram o Pós-Moderno, ora defendendo, ora criticando, como os autores Habermas, Rorty, Giddens, Hall, etc.

E em relação a perspectiva pós moderna de pedagogia compromete-se a não diferenciar cultura erudita da cultura popular, privilegiar o cotidiano escolar e da sala de aula, conceber as identidades e a subjetividade como diluídas, contingentes e híbridas. vinculada á questão da linguagem, redescrever o mundo a partir de novos vocabulários, linguagens e metáforas. 

Luan Gomes.

REFLEXÕES DO CAFÉ COM PROSA - "PÓS MODERNISMO"

O pós-modernismo define-se como características de natureza sociocultural, que marcam o capitalismo da era contemporânea. Esta expressão marcam todas a modificações que se desenvolveram nas esferas científica, artística e social, até os dias atuais. Este movimento, pode também ser chamado de pós-industrial, predominante desde o fim do modernismo. Ele é caracterizado pela avalanche de inovações tecnológicas, pela desordem dos meios de comunicação e da informática, com a influência do universo virtual, e pelo imenso consumismo que atrai o homem pós-moderno. É complexa a definição exata do sentido do termo, principalmente, os limites temporais, pois os pesquisadores necessitam do distanciamento histórico para melhor analisá-lo, o que torna-se difícil, já que o Pós-Modernismo é um processo ainda em desenvolvimento no contexto histórico.
O francês Jean-François Lyotard, considera que “Nada mais é certo, tudo é relativo e impreciso”. Já o marxista Fredric Jameson crê que este período histórico nada mais é que a terceira etapa do capitalismo.
O Homem pós-moderno habita em um universo de signos e ícones, privilegiados em detrimento dos objetos, onde a simulação substitui a realidade. O hiper-realismo, sendo uma condição ilusória, entra em choque com a existência cotidiana concreta, o que provoca no Homem uma certa nervosismo, pois em um determinado momento é difícil estabelecer fronteiras entre real e fictício.
O polonês Zygmunt Bauman, prefere traduzi-la como ‘modernidade líquida’, uma vez que nada mais é realmente concreto na era atual. Tempo e espaço são reduzidos a fragmentos; a individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano é guiado pela ética do prazer imediato como objetivo prioritário, denominado hedonismo. (SANTANA 2004).
A humanidade é induzida a levar sua liberdade ao extremo, desde que sua escolha recaia sempre o consumismo. Nos resta saber por quais caminhos se estenderá o Pós-Modernismo, se ele também sofrerá uma quebra fatal ou se será, enfim, substituído por outro movimento sociocultural.

Carla Lais de Lima

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Café com Prosa “Pós Modernismo”

Vendo a importância de abranger o conhecimento além da sala de aula, vejo que o café com prosa é um momento que contribui certamente com benefícios para nossa formação. Tendo como tema o Pós Modernismo e a Educação vimos que é um movimento que surgiu após o modernismo e vem se fazendo presente até os dias atuais, sendo também conhecido como pós industrial. Surgiu na década de 1930, sendo que no seu contexto histórico filosófico se dá no final de 1970.
Na década de 1980 o pós modernismo penetrou em vários círculos de discussões sobre diferentes temas e a partir de diversos campos de conhecimento na história, polêmicas acerca da relação entre literatura/história, fato/ficção, etc. Abrangendo assim a cultura temas como a diferença entre um e outro, sua identidade cultural etc. Assim caracteriza-se pela diversidade de obras, na medida que o Brasil e o mundo experimentam inúmeras mudanças, especialmente com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Atrelada a questão da linguagem, a filosofia ganha novos papéis, como analisar as regras de uso da linguagem, reescrever o mundo a partir de novos vocabulários, linguagens e metáforas.
Falar de pós modernidade é sugerir a mudança de uma época para outra ou a interrupção da modernidade, envolvendo a emergência de uma nova totalidade social, com seus princípios organizadores próprios e distintos. Uma mudança dessa ordem foi detectada nos escritos de Baudrillard, Lyotard admitindo um movimento em direção a uma era pós-industrial.
Falando do movimento nos dias atuais, somos uma sociedade que é induzida a todo instante em consumir, bens de consumo cada vez mais tecnológicos são fabricados para facilitar as nossas vidas, devido a correria diária nos tornamos seres dependentes dessas tecnologias que logo mais já será descartada por já está ultrapassada.
O pós-modernismo invadiu o cotidiano com a tecnologia eletrônica em massa e individual, onde a saturação de informações, diversões e serviços, causam um “rebu” pós-moderno, com a tecnologia programando cada vez mais o dia-a-dia dos indivíduos.
O pós-modernismo é eclético, mistura várias tendências e estilos sob o mesmo nome, ele é aberto, plural e muda de aspecto se passamos da tecnociência para as artes plásticas, da sociedade para a filosofia, ou seja, ele flutua naquilo que não é divisível.


          Aline Gomes

terça-feira, 16 de junho de 2015

CAFÉ COM PROSA - TEXO SOBRE O PÓS-MODERNISMO

O pós-modernismo surgiu na década de 30 no âmbito da arte moderna, passou para o campo da filosofia na década de 70. Todos os conhecimentos são relatos, não precisa de comprovação, ou seja, são auto-legitimadores. O conhecimento não tem que dizer o que é realidade, pois o conhecimento são jogos de linguagens, cada jogo de linguagem vai estruturar o mundo de uma forma diferente, o que interessa mesmo é os determinismos locais dado por esses arranjos linguísticos, pois são eles que supostamente criam mundos diferentes e incomensuráveis como os jogos de linguagem.
Na década de 80 o pós- modernismo entrou em várias discussões com diversos temas e área de conhecimento diferente na área da escola entrou em polêmica a cerca da literatura/historia, fato/ficção, historia, entre outras, no campo da cultura entrou na área da diferença/identidade cultural, culturas inglesas, multiculturalismo norte-americano, pós-colianialismo. Na sociologia da ciência existe junto com ele a defesa da simetria entre ciência e não-ciência, verdade e falsidade, sociedade e natureza. E a partir de Lyotarde mais outros autores começaram a discutir o pós-moderno, sendo freqüente eles usarem o termo teorizações pós-criticas para unir essas formas teóricas ou indicar alguma aproximação entre elas. Nos últimos anos as correntes teóricas sobre o pós-estruturalismo e pós-modernismo influenciam muito a querer saber sobre as teorizações e as pesquisas em diversos campos das ciências humanas e sociais, e esses efeitos combinados das correntes sintetizados talvez possam está na chamada virada linguística, que nada mais é o nome dado ao movimento ocorrido na filosofia no século XX, no qual o trabalho filosófico centra-se na linguagem que se  expressam no que chamamos de teorias pós-críticas em educação
A perspectiva pós-moderna de pedagogia compromete-se a não diferenciar cultura erudita da cultura popular, da ênfase no cotidiano da sala de aula. Ligada à questão de linguagem a filosofia da educação passa a ter novo papeis, entre ele está analisar as regras de uso da linguagem, reescrever o mundo a partir de novos vocabulários e metáforas.
O núcleo central do pós-modernismo está no relativismo ontológico e no ceticismo epistemológico.  A partir de construções discursivas e linguísticas, acredita-se que mundos diferentes são estruturados, o ceticismo epistemológico se nutre da postura antirrealista e relativista e sentencia que a realidade não pode ser conhecida. Ao abrir mão de qualquer referente objeto, perde-se qualquer critério para a avaliação de nossas crenças e, assim, todos ganham igualmente a legitimidade.
Pra mim o pós-modernismo é um jogo de ideia no qual o  objetivo é de provocar transtornos perante a sociedade caótica, fragmentada e consumista que vivemos. O ser humana se encontram mais interessados em possuir bens materiais do que com a relação ética, moral e cultural da sociedade. É preciso repensar as atitudes do ser humano para então poder manter a ética e moral do cidadão.


Elvis Castello Raimundo.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Reflexões do Café com Prosa – Pós Modernismo

O movimento pós-modernista é definido por características sócio-culturais e estéticas que marca o capitalismo da era contemporânea, modificações da esfera cientifica, artística e social, a submersão dos meios de comunicação e de informática, com a enorme influência do universo virtual, alienação, e o apelo comunista que seduz o homem pós-moderno.
Na sociedade pós-moderna em que vivemos tudo é efêmero. As ciência e transformações estão cada vez mais velozes, a verdade nunca é absoluta, tudo é mutável, se reinventa a todo o momento.
A primeiro momento pode-se pensar que a sociedade pós moderna é uma condição de liberdade... Mas aí que podemos ver a camisa de força escondida, fantasia de livre escolha. Progressivo empobrecimento existencial, vivemos em um mundo de incertezas, onde estamos acostumados com o mundo virtual e a facilidade de “desconectar-se” das pessoas, não conseguimos manter  relacionamentos a longo prazo.
Vivemos em um mundo onde tudo é feito às pressas, onde tudo se volta para o consumismo, tudo é passageiro e a necessidade de solidificar relações está suspensa.  Pessoas são tratadas como bens de consumo, se tiverem defeitos são descartadas por “versões mais atualizadas”. Relacionamentos são líquidos, não são feitos para durar.  Da mesma forma que acontece com nós, que somos meros objetos da sociedade, também acontece com a tecnologia. Logo a internet não será mais confiável nas relações. Amanhã o computador que utilizamos será ultrapassado, os smartphones não irão mais suprir as necessidades pessoais e profissionais. Todos esses objetos serão trocados, sendo substituídos por uma nova tecnologia. Um sistema que produz pessoas alienadas e doentes, afim de uma economia sadia. Entretanto, a tecnologia não consegue (ainda) suprir ou substituir sensações e sentimentos humanos.
Contudo, todo regra há exceções. É possível conciliar mundo virtual e real desde que haja maturidade e estabilidade. Cabe ao homem não se adequar-se a isso, não se entregar ao sistema.
Mas como fugir deste modelo da sociedade? Inconscientemente acabamos entrando em armadilhas da sociedade. Apesar do profundo mal-estar existencial da nossa sociedade fragmentada, onde há a fragilidade de valores, e independente as circunstancias do consumismo da nossa sociedade materialista, é preciso que haja esforços efetivos e cuidado com o próximo, devemos criar uma nova compreensão ética em relação ao meio em que vivemos de modo que possamos manter a nossa condição existencial estável.



Isabele Ohneszorge