O pós-modernismo
é uma expressão que surgiu no âmbito da arte na década de 1930. Mas ouve uma
migração da categoria estética para o campo filosófico, e histórico no final
dos anos de 1970, tendo um intervalo em torno de um de quarenta anos
para que esse termo pós-modernismo, não ficasse mais centrado somente no campo
da arte, e ganhasse uma categoria filosófica histórica, tendo um marco, um
livro chamado, “o pós-moderno” publicado
por Jean-François
Lyotard, filosofo francês, dando o pontapé inicial ao pós moderno.
De todo os pressupostos sobre discutidos, um
dos pontos mais interessantes, seria a questão da verdade absoluta. Ou seja,
nenhuma verdade é absoluta, destacando então os jogos e linguagens, os arranjos
linguísticos. Cada grupo, comunidade, sociedade, tem as sua narrativa criando o
seu mundo, a sua linguagem, que o diferencia do outro. Sendo assim considerados
os “jogos de linguagens” e são esses jogos que constroem o mundo. Diante disso
se podem ter várias interpretações de acordo com cada grupo, e assim cada um
tem a sua própria verdade, a sua particularidade, considerando todas verdades.
Nenhum grupo se sobressai sobre o outro, todas as interpretações são válidas e
são legítimas, porque todos os grupos constroem as suas regras e manifestações
culturais. Havendo um relativismo e uma pluralização não só de mundos, mas como
também de linguagens. Essa é a máxima do pós-moderno, que foram se disseminando
até chegar ao campo da filosofia.
Contudo, analisando o pós-modernismo de forma
geral. Tendo em vista todos os pontos que os constroem, principalmente nos dias
de hoje, torna-se extremamente difícil se posicionar como um pós-modernista.
Tornando uma questão de extremo respeito, pois aceitar a verdade do “outro”
como total e absoluta, não é tarefa fácil. A aceitação do contrario, mais
difícil ainda.
Nonimar Fernandes.
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