sábado, 20 de junho de 2015

CAFÉ COM PROSA/ PÓS-MDERNISMO.

O pós-modernismo é uma expressão que surgiu no âmbito da arte na década de 1930. Mas ouve uma migração da categoria estética para o campo filosófico, e histórico no final dos anos de 1970, tendo um intervalo em torno de um de quarenta anos para que esse termo pós-modernismo, não ficasse mais centrado somente no campo da arte, e ganhasse uma categoria filosófica histórica, tendo um marco, um livro chamado, “o pós-moderno”  publicado por Jean-François Lyotard, filosofo francês, dando o pontapé inicial ao pós moderno.
De todo os pressupostos sobre discutidos, um dos pontos mais interessantes, seria a questão da verdade absoluta. Ou seja, nenhuma verdade é absoluta, destacando então os jogos e linguagens, os arranjos linguísticos. Cada grupo, comunidade, sociedade, tem as sua narrativa criando o seu mundo, a sua linguagem, que o diferencia do outro. Sendo assim considerados os “jogos de linguagens” e são esses jogos que constroem o mundo. Diante disso se podem ter várias interpretações de acordo com cada grupo, e assim cada um tem a sua própria verdade, a sua particularidade, considerando todas verdades. Nenhum grupo se sobressai sobre o outro, todas as interpretações são válidas e são legítimas, porque todos os grupos constroem as suas regras e manifestações culturais. Havendo um relativismo e uma pluralização não só de mundos, mas como também de linguagens. Essa é a máxima do pós-moderno, que foram se disseminando até chegar ao campo da filosofia.

Contudo, analisando o pós-modernismo de forma geral. Tendo em vista todos os pontos que os constroem, principalmente nos dias de hoje, torna-se extremamente difícil se posicionar como um pós-modernista. Tornando uma questão de extremo respeito, pois aceitar a verdade do “outro” como total e absoluta, não é tarefa fácil. A aceitação do contrario, mais difícil ainda. 
 Nonimar Fernandes.

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