Acerca
de Rousseau, Spinoza e Descartes
A
idéia de que o homem é bom, ou nasce bom, nos fazem discordar de Rousseau. Para
nós, o homem nasce mal, ele sempre terá tendência a depravação. Um dos cinco
pontos do calvinismo(TULIP), a Depravação Total, diz que com a queda de Adão,
toda a raça humana é afetada, toda a humanidade encontra-se morta em delitos e
pecados. O homem é incapaz de salvar a si mesmo. Assim, as gerações vindouras
de adão nasceram todas em pecado, porque até então, no Jardim do Éden, o pecado
não existia, mas por causa de Adão e Eva, o pecado passou a existir e se fez
parte de gerações por gerações até os dias de hoje. Vale ressaltar também que o
meio em que o homem vive o corrompe sim, mas não por culpa do seu meio, e sim
pela questão do homem estar sempre intencionado a ser depravado. Seguindo essa
linha, encaixamos o pensamento de Spinoza, esse que dizia que Deus é um ser
soberano e inquestionável, que não necessita de nós, mas dependemos dele. Acreditamos
na idéia de Spinoza que diz que só vamos nos conhecer de fato quando também
tivermos ciência da natureza, a essência do objeto ou da sua causa mais
próxima. De fato, o homem só se conhece quando ele também tem conhecimento das
coisas que o rodeiam, e quanto mais conhecimento ele obter da natureza em que
convive, mais identidade própria ele irá adquirir. Descartes nos diz que o
corpo tem a mesma dignidade e natureza que a mente, e que a mente é a
substância pensante e o corpo a substância extensa. Cremos que ambos são
dependentes um do outro, sem a mente o corpo não funciona, sem o corpo a mente
não tem utilidade. O pensamento leva a ação.
João Wesley Lazarini
Vinicius Schultz
Nenhum comentário:
Postar um comentário