sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pensamentos de Deleuze, Merleau e Dufrenne.

Para Deleuze, a filosofia é a criação de conceitos, logo o ofício do filósofo é de unicamente inventar conceitos. Uma filosofia da imanência/inseparável, dos diagramas, dos acontecimentos. Mas será mesmo que a filosofia tem apenas este intuito no mundo?
A sua filosofia vai de encontro à psicanálise, nomeadamente a freudiana, que aos seus olhos reduz o desejo ao complexo de Édipo ou seja, a falta de algo. A sua filosofia é considerada como um desejo. Com a crítica radical do complexo de édipo, Deleuze consagrará uma parte de sua reflexão à esquizofrenia.
Segundo ele, o processo esquizofrênico faz experimentar de modo direito as "máquinas desejantes", sendo capaz de criar e preencher o corpo sem órgãos. Seu intuito sempre foi o de explorar as suas potencialidades, ao máximo.
Já o pensamento de Merleau Ponty tinha o ser humano como o centro da discussão sobre o conhecimento. O conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade. Segundo ele, quando o ser humano se depara com algo que se apresenta diante de sua consciência, primeiro nota e percebe esse objeto em total harmonia com a sua forma, a partir de sua consciência e passa a ser um fenômeno. Todavia não seria egoísmo dizer que o homem é o centro da discussão sobre o conhecimento, sabendo que existe um universo desconhecido?
Por fim, Mikel Dufrenne apreciava a filosofia ateísta. Para uma filosofia não teológica, ele se opôs aos pensamentos que dão primazia/vida à experiência da ausência pura, especialmente as de Heidegger, Blanchot e Derrida.

Ediely Loureiro
Luan Gomes


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