sábado, 9 de maio de 2015

Dufrenne, Merleau e Deleuze
Ao falarmos de Dufrenne nos vêm a mente a sua filosofia voltada ao belo ou arte. Ele particularmente explora as relações de natureza e liberdade, arte e vida social por se questionar constantemente: "O que é arte?". Dufrenne nos faz refletir sobre a questão da estereotipação da beleza que existe hoje em dia. Pessoas que fazem tudo em nome da beleza, para se sentirem bem consigo mesmas e até mesmo se sentirem “bem vistas” pelas outras pessoas. O filósofo nos mostra que o belo é uma questão pessoal para cada um, por exemplo, o que pode ser bonito para mim, pode não ser para você e vice versa.

No caso de Merleau-Ponty, uma frase sua nos chama a atenção, em que ele diz que o ser humano é o centro da discussão sobre o conhecimento. “O conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade”. De fato, o ser humano no princípio foi o centro da discussão do conhecimento, numa tentativa de se conhecer, por outros olhos, por palavras de grandes pensadores e cientistas, por análises longas e que depois de séculos se fez exata. O ser humano por ser racional e pensante, está sempre sujeito a obter conhecimento, seja sobre ele ou sobre outros seres ou objetos.

Deleuze nos diz que para ele a filosofia trabalha com a criação de conceitos, mas nunca se prendeu a isso para fazer com que essas filosofias fossem ditas verdades a serem reproduzidas. Afinal, existem conceitos que são indiscutíveis? E existem verdades totalmente inquestionáveis? 



João Wesley Lazarini 
Vinicius Schultz

Um comentário:

  1. Como diz aquela clássica frase: “A beleza está nos olhos de quem vê”. Não há motivos para julgarmos a opinião do outro, pois como Dufrenne diz, enxergar o “belo” no próximo, é uma questão pessoal. Só nos resta respeitar a opinião dos outros indivíduos à nossa volta, mesmo que não gostemos de suas escolhas.

    Muito interessante os pontos levantados acerca de cada filósofo.


    Natiele Nascimento de Souza

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