Dufrenne,
Merleau e Deleuze
Ao falarmos de Dufrenne nos
vêm a mente a sua filosofia voltada ao belo ou arte. Ele particularmente
explora as relações de natureza e liberdade, arte e vida social por se
questionar constantemente: "O que é arte?". Dufrenne nos faz refletir
sobre a questão da estereotipação da beleza que existe hoje em dia. Pessoas que
fazem tudo em nome da beleza, para se sentirem bem consigo mesmas e até mesmo
se sentirem “bem vistas” pelas outras pessoas. O filósofo nos mostra que o belo
é uma questão pessoal para cada um, por exemplo, o que pode ser bonito para
mim, pode não ser para você e vice versa.
No caso de Merleau-Ponty,
uma frase sua nos chama a atenção, em que ele diz que o ser humano é o centro
da discussão sobre o conhecimento. “O conhecimento nasce e faz-se sensível em
sua corporeidade”. De fato, o ser humano no princípio foi o centro da discussão
do conhecimento, numa tentativa de se conhecer, por outros olhos, por palavras
de grandes pensadores e cientistas, por análises longas e que depois de séculos
se fez exata. O ser humano por ser racional e pensante, está sempre sujeito a
obter conhecimento, seja sobre ele ou sobre outros seres ou objetos.
Deleuze nos diz que para ele
a filosofia trabalha com a criação de conceitos, mas nunca se prendeu a isso
para fazer com que essas filosofias fossem ditas verdades a serem reproduzidas.
Afinal, existem conceitos que são indiscutíveis? E existem verdades totalmente
inquestionáveis?
João Wesley Lazarini
Vinicius Schultz
Como diz aquela clássica frase: “A beleza está nos olhos de quem vê”. Não há motivos para julgarmos a opinião do outro, pois como Dufrenne diz, enxergar o “belo” no próximo, é uma questão pessoal. Só nos resta respeitar a opinião dos outros indivíduos à nossa volta, mesmo que não gostemos de suas escolhas.
ResponderExcluirMuito interessante os pontos levantados acerca de cada filósofo.
Natiele Nascimento de Souza