“Não
se sabe o que pode o corpo.” (Spinoza)
Diante
dessa frase surgem indagações: Até onde temos capacidade de explorar o nosso
corpo? Qual é o nosso limite?
O
corpo em sua amplitude se mostra cada dia mais capaz de ultrapassar barreiras. O
ser humano é surpreendido consigo mesmo e, por isso, não é capaz de determinar “o
que pode ou não o corpo”. Já Descartes diz que a mente é a substância pensante
e o corpo é a substância extensa. Um não funciona sem o outro, a mente pensa e
o corpo realiza, são estruturas dependentes. Segundo Rousseau, a mente conduz o
corpo, porém, as influências da sociedade sobre o indivíduo determinam seus
comportamentos, pois de acordo com ele “o homem nasce bom, a sociedade o
corrompe”. Nós seres humanos somos livres para fazer o que quisermos, mas somos
reféns das consequências de nossos atos. Por isso, para manter o bem-estar da
vida em sociedade, vale do bom senso, respeitando a individualidade de cada um,
para estabelecer um bom convívio em coletivo.
Carla Laís
Stéfany
Carla Laís
Stéfany