Temos
aqui três linhas de pensamentos completamente diferentes, mas que nem por isso
deixam de ser importantes, pois cada qual possui sua filosofia “verdadeira”.
Assim,
o Liberalismo baseia-se no conjunto de princípios e teorias políticas que
apresentam como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica, ou
seja, defende que o Estado deve dar liberdade ao povo. Mas será que o povo está
preparado para toda esta liberdade? Será que o povo saberá lidar com ela?
Já o
Positivismo, defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma
de conhecimento verdadeiro. Mas se é assim, onde fica todo aquele conhecimento
popular que tanto se fala? Quer dizer que se não for comprovado cientificamente
não pode ser apresentado como conhecimento? Bobagem na minha opinião! Afinal, o
conhecimento passado a mim, por meus pais e avós serviu de muito para a
construção da minha pessoa, e nunca precisou ser comprovado cientificamente para
ter valor.
E
por fim, o Pragmatismo adota uma verdade como utilidade prática, ou seja, só é
verdadeiro, o que é útil. Dessa forma um objeto é classificado quanto a sua importância,
de acordo com sua utilidade. Seguindo essa linha de raciocínio, penso que
também nos encaixamos nessa verdade, pois somos apenas “objetos”, meros
instrumentos, uns nas mãos dos outros e da sociedade. A partir do momento que
deixamos de ser úteis, somos descartados e outro “objeto” é posto em nosso
lugar. Seria isso moralmente ético? Afinal somos “objetos” com sentimentos e
dores e não apenas algo para a solução imediata de algum problema.
Enfim,
três linhas de raciocínio bastante diferentes, mas que causam questionamentos da
mesma proporção. Boa reflexão!
Estéfane
H. Krause
Isabele
Ohneszorge
Verdadeiramente três linhas de pensamentos que remetem a uma boa reflexão. Em principal o pensamento positivista quando o texto relata sobre conhecimento verdadeiro, ao qual me identifico por também não está de acordo. Para mim, nada mais fantástico do que o conhecimento passado pelos nossos pais. São verdades! E por que não seria? Não possuem comprovação científica, mas determinam o caráter, o modo de ser das pessoas e você consegue ver e definir muito bem isso. Outra comparação seria o que passa na cabeça das pessoas, certamente pode ser explicado pela ciência que são reações químicas que acontecem no nosso cérebro. Mas e o que a gente sente, não seria também uma verdade mesmo sem uma comprovação científica? E existem várias outras situações que possuem o seu real valor e suas implicações muito bem definidas, sem que seja preciso passar por algum tipo de análise.
ResponderExcluirPor Rosicléa Mattos